Flagrante de mais uma descontraída reunião da CONFRAM no restaurante do Hotel Maine, registrando a ausência de alguns componentes - com e sem justificativa!
Por exemplo: Marcos Paiva está em viagem pela Europa; Edmundo está em local ignorado - ninguém sabe informar seu paradeiro...
A CONFRAM - Confraria da Amizade - reúne amigos para conversar, contar piadas etc., às 6ªs feiras, às 07 horas. Há sorteio de livros, CDs, DVDs levados por alguém. Os nomes são colocados numa urna,cada nome sorteado é ELIMINADO; leva o prêmio quem ficar por último. Tudo começou no Restaurante Mangai, depois fomos para o Restaurante do "falecido" Hotel Tirol e, hoje, reunimos no Hotel Maine.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
REFLEXÕES SOBRE UM JOVEM ESCRITOR - E SEU PRIMEIRO LIVRO.
Meus filhos terão computadores,
sim, mas antes terão livros.
Sem livros,
sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua
própria história. (Bill Gates)
Amigo
Adauto:
Vi a
felicidade estampada em seu rosto no dia do lançamento do seu livro, cercado
pelos seus melhores amigos.
Ali estava por inteiro o menino de Pacatuba,
relembrando sua gigantesca caminhada que vai do Ceará para Recife, Campina
Grande, Natal e chega até o Maranhão.
Recife era uma cidade rebelde, que
recebia o rebelde do “país do Ceará”.
Recife, terra de Carlos Pena Filho, com seu Poema ”Chope”:
Por
isso no Bar Savoy,
o refrão é sempre assim:
São trinta copos de chope,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados...
o refrão é sempre assim:
São trinta copos de chope,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados...
E
de Manoel Bandeira com sua evocação do Recife:
Recife..
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.
Ali, Adauto aderiu à boemia que o acompanhou por muitos anos ao partido e à juventude comunista, um namoro que durou muito pouco.
Uma viagem à Helsinque, depois à União Soviética e à Tchecoslováquia, enterrou seu sonho socialista. Ele viu que ali não existia desenvolvimento nem liberdade, e falou: ”Tô fora!”
Adauto respira Matemática por todos os poros. Está no seu DNA! Daí para a Engenharia foi um caminho natural onde obteve um grande êxito.
Fez uma incursão rápida pelo mundo do futebol e transformou o Clube 13 de Campina Grande em campeão invicto da Paraíba. Não fazendo apenas gol, mas usando o jeitinho tão comum no nosso futebol.
Visionário,
entrou no mundo dos negócios antes de terminar o curso de Engenharia e não
parou mais de crescer.
Depois veio o casamento, os filhos e sua
chegada à Natal, na década de 70, para dirigir a Natal Veículos, na Ribeira.
Logo percebeu que o local tem suas limitações e sugeriu a transferência para um
terreno comprado na Rodovia BR 101. Uma grande sacada, uma jogada de mestre!
Na GM
(General Motors) tomou conhecimento da organização, da filosofia de trabalho,
da objetividade dos americanos e tornou-se um admirador do seu povo, da sua
cultura e eficiência.
Empreendeu
talvez a maior aventura de sua vida com a administração de uma gigantesca
fazenda no interior do Maranhão, deixando a atividade automobilística e
entrando no agronegócio, tornando a fazenda uma das mais eficientes e produtivas
do Brasil.
Enfrentou “os sem terra”, que tinham “o olho gordo” na sua fazenda,
e ainda contavam com o apoio da Igreja Católica. Venceu os dois, fato inédito
no Brasil!
Assim
é Adauto: Acredita e faz! Aos 76, lança seu primeiro livro Coragem para opinar. Lançar um livro é um ato de coragem e
responsabilidade. Um livro é como um filho, lá está o seu pensamento, sua visão
de mundo, como você pensa e vivencia as coisas da vida. Um livro só deveria ser
lançado quando se tem algo a dizer com todas as letras.
Adauto
é o homem da iniciativa privada, rápida, objetiva e eficiente. Por isso não se
conforma com o Estado mastodôntico, ineficiente e corrupto, que lembra bem o título
de uma peça de Millor Fernandes, “O elefante no caos”.
O
livro foi lançado e o resultado financeiro foi repassado para “A Casa do Bem”,
dirigida pelo jornalista Flávio Rezende.
A
orelha foi escrita pelo jornalista Laurence Bittencourt, a apresentação e a organização
dos textos foram do jornalista Marcus César Cavalcanti.
O
livro se reporta, basicamente, a textos políticos, econômicos e históricos e só foi possível graças à
colaboração e compreensão de sua digníssima esposa, Elvéscia Queiroz Moura de
Souza.
Parabéns, Amigo!
Givaldo Soares
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