terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PREITO DE HOMENAGEM A SOLINO


JOSÉ MARIA SOLINO: 
UM TRABALHADOR INCANSÁVEL!
A morte esteve presente em Gravatá/PE, em 05/12/2016, e levou meu querido amigo, José Solino. Era uma grande figura humana!
Nasceu em Mossoró e, ainda jovem, veio para Natal e não parou mais de trabalhar.
Começou na Casa Londres, no Grande Ponto, depois foi para a Nações Unidas Tecidos.
O conheci, na década de 50 e juntos comemoramos a tomada do poder, em Cuba, pelo ditador Fidel Castro, hoje, uma grande decepção...
Zé gostava de conversar, era um polemista. Na década de 80, deixou Natal e foi trabalhar em Recife, onde exerceu várias atividades.
Trabalhou no Berlim Med, laboratório farmacêutico alemão, que foi pioneiro nos produtos anticoncepcionais, contribuindo para a liberdade sexual feminina.
Depois, transformou-se em proprietário de algumas farmácias e, finalmente, encerrou suas atividades profissionais, como proprietário de uma  agência de Turismo, chegando até a organizar algumas viagens à Europa.
Mas a vida tem suas dificuldades... De repente, foi surpreendido por um processo diabético, sendo obrigado a amputar uma perna. Conseguiu superar esse infortúnio, caminhando muito bem com a perna artificial.
Era um guerreiro, convivi com ele muitos anos, lembro alguns episódios marcantes. As conversas na “Universidade do Grande Ponto” com os amigos: Guaraci do Lago Moura, Gino Morelli, José Anchieta e o escriba que vos fala.
Outro momento importante: as comemorações da vitória do Brasil na  Suécia, em 1958, onde se destacaram Didi, Garrincha e Pelé. Foi uma vitória inesquecível!
Um momento especial foi quando o convidei para conhecer minha querida cidade, Lagoa dos Gatos, no interior de Pernambuco. Ele estava muito feliz!
Mas, seu grande sonho era voltar a residir em Natal. Cidade que nunca esqueceu.
Casou com uma moça prendada de Gravatá/PE, Maria do Socorro, e do casamento nasceram dois filhos, Josué e Karine, que  lhe deram alguns netos, e os encheu de felicidade.
Hoje, trinta dias após sua morte, me solidarizo com sua família e relembro o bom amigo José Maria Solino.

Givaldo Soares da Silva

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