A família Arcoverde chegou ao
Rio Grande do
Norte, na década de 40.
Veio de Garanhuns, Estado de
Pernambuco.
Era uma época de grandes
dificuldades. Em
plena guerra.
Família com cinco filhos: quatro mulheres e um
homem.
O casal Argecílio e Isaura
começava uma nova
vida na bela cidade de Natal.
No DNA da família, a luta, a
disciplina e a
pernambucanidade, tão
comum à gente daquele
rincão do Brasil.
Hoje, o único varão da
família chega aos 80
anos.
Não é uma tarefa fácil, pois,
muitos são
chamados e poucos os escolhidos.
Hoje, navegar é preciso. Mas,
é preciso navegar
como faz o Dr. José Welington. Um marinheiro
de longo curso,
que combate o bom combate
sem perder a fé, como fez o apóstolo São Paulo.
Neste mundo cada vez mais tecnológico
e
violento, é preciso lembrar e ouvir os poetas,
humanistas e filósofos.
Como Confúcio, que em seu
pequeno texto, faz
uma reflexão sobre a vida, que aproveito para
oferecer ao
amigo, José Wellington, nos seus 80
anos de vida.
O
Mestre disse:
Aos
quinze anos, orientei meu coração para aprender.
Aos
trinta, plantei meus pés firmemente no chão.
Aos
quarenta, não sofria de perplexidade.
Aos
cinquenta, sabia qual eram os preceitos do céu.
Aos
sessenta, eu os ouvia com ouvido dócil.
Aos
setenta, eu podia seguir as orientações do
meu próprio coração, pois o que eu
desejava
não mais excedia as fronteiras da justiça.
Givaldo Soares
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