sexta-feira, 26 de maio de 2017

A SAGA DA FAMÍLIA ARCOVERDE


A família Arcoverde chegou ao Rio Grande do 

Norte, na década de 40.

Veio de Garanhuns, Estado de Pernambuco.

Era uma época de grandes dificuldades. Em 

plena guerra.


Família com cinco filhos:  quatro mulheres e um 

homem.

O casal Argecílio e Isaura começava uma nova 

vida na bela cidade de Natal.

No DNA da família, a luta, a disciplina e a 

pernambucanidade, tão comum à gente daquele 

rincão do Brasil.

Hoje, o único varão da família chega aos 80 

anos.

Não é uma tarefa fácil, pois, muitos são 

chamados e poucos os escolhidos.

Hoje, navegar é preciso. Mas, é preciso navegar 

como faz o Dr. José Welington. Um marinheiro 

de longo curso, que combate o bom combate 

sem perder a fé, como fez o apóstolo São Paulo.

Neste mundo cada vez mais tecnológico e 

violento, é preciso lembrar e ouvir os poetas, 

humanistas e filósofos.

Como Confúcio, que em seu pequeno texto, faz 

uma reflexão sobre a vida, que aproveito para 

oferecer ao amigo, José Wellington, nos seus 80 

anos de vida.

O Mestre disse:

Aos quinze anos, orientei meu coração para aprender.

Aos trinta, plantei meus pés firmemente no chão.

Aos quarenta, não sofria de perplexidade.

Aos cinquenta, sabia qual eram os preceitos do céu.

Aos sessenta, eu os ouvia com ouvido dócil.

Aos setenta, eu podia seguir as orientações do 

meu próprio coração, pois o que eu desejava 

não mais excedia as fronteiras da justiça.


Givaldo Soares

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