Quando
olhamos a elite política do Brasil de hoje, e comparamos com a dos anos 50,
temos a dimensão do nosso problema, para fazer as reformas estruturais de que o
Brasil precisa.
Nos
anos 50, a elite política era composta de: Getúlio Vargas; Juscelino
Kubitschek; Carlos Lacerda; Santiago Dantas; Afonso Arino de Melo Franco;
Milton Campos; Franco Montoro; Luís Carlos Prestes; Plínio Salgado; Agamenon
Magalhães; Etelvino Lins; Tancredo Neves; Oswaldo Aranha; Otávio Mangabeira, Roberto
de Oliveira Campos, Aluízio Alves e Djalma Marinho.
Esta
elite intelectual e política estava agrupada em três principais partidos: União
Democrática Nacional/UDN,
Partido Social Democrático/PSD e Partido Trabalhista Brasileiro/PTB.
A
Revolução de 1964, feriu de morte a democracia brasileira, quando extinguiu
todos os partidos políticos,
e criou um bipartidarismo. Na lógica dos generais, era mais fácil manipular o
poder com menos partidos.
Infelizmente,
a democracia brasileira nunca mais foi a mesma. Hoje, temos trinta e cinco
partidos, sendo trinta de aluguel...
Esta
reflexão sobre a elite política dos anos 50, vem da necessidade de uma reforma
e projeto de longo prazo para o Brasil, e que ainda não foi realizado.
Mas
como realizar esse sonho? Com: José Sarney; Lula da Silva; José Dirceu; José
Genuíno; Romero Jucá; Henrique Alves; Sérgio Cabral; Michel Temer; Moreira
Franco; Robson Farias; Raimundo Padilha; Aécio Neves; Renan Calheiros, Eduardo Cunha
e Fernando Collor de Melo?
Para
reformar o País, além de uma elite política de alto nível, precisamos de uma
visão de mundo mais pragmática e menos ideológica, pois só assim poderemos
fugir do populismo político que arrasou a América Latina.
Eis
os países que deram certo na Europa do pós-guerra: Na Alemanha, com Konrad
Adenauer; na França, General Charles de Gaulle; na Inglaterra, Winston
Churchill - exemplo até hoje, com sua vitória contra os nazistas.
Outros
exemplos são: a Coréia do Sul e o Japão, com destaque para a China, país
subdesenvolvido e faminto em 1949, quando Mao-Tse-Tung assumiu o poder, sendo hoje,
a segunda potência do mundo, graças às reformas realizadas por Deng Xiao-Ping,
que fez as quatro modernizações, em 1980.
Para
não entrar em outras considerações, vejam este exemplo emblemático: Em 1972, o
PIB do Brasil era um pouco superior ao da China. Eis, hoje, a situação dos dois
países
em termos do PIB: China - 11,2
trilhões; Brasil - 1,796 trilhões, dados de 2016.
Agora,
que o mundo entra na economia digital, onde predominam: a inteligência
artificial; a pesquisa pura e aplicada; a inovação; a produtividade; o
planejamento e a gestão, o Brasil precisa acordar para não ficar para trás,
como está ocorrendo hoje.
Precisamos
desmentir o sociólogo Francês/Belga Claude Lévi Strauss, que disse:
- O Brasil vai sair da barbárie para a decadência, sem
conhecer a civilização!
Givaldo
Soares
Cidadão Brasileiro - Cirurgião
Dentista
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