Em 1980, foi fundado o Partido
dos Trabalhadores (PT).
Era o partido da ética, da
moralidade e da justiça social. Muitos acreditaram nesta proposta, inclusive os
trabalhadores, seus patrocinadores.
Na sua fundação o partido contou
também com a Igreja Progressista e os intelectuais da Academia.
O Senador Roberto Campos(Cuiabá/17.04.1917-Rio de Janeiro/09.10.2001), liberal de
carteirinha, era duramente criticado pelo partido. Mas, com sua verve e ironia,
assim definiu o PT:
“Partido dos Trabalhadores
que trabalham, mas não estudam; dos intelectuais que estudam, mas não trabalham
e dos sindicalistas que nem trabalham nem estudam”.
O PT, hoje, está no banco
dos réus com alguns de seus membros ameaçados de prisão por roubo.
O partido fez a pior
privatização que existe: A privatização do Estado e de seu aparelhamento, com a
finalidade de se manter no poder por tempo indeterminado. Tudo isso em função
de ter predominado na sua direção a ala sindical, a menos preparada
intelectualmente, e a mais viciada no “jeitinho e na lei de Gerson”...
O sindicalismo tem uma tradição
de corrupção muito forte, não apenas no Brasil.
Um bom exemplo é o filme: “Sindicato
de Ladrões”, de Elia Kazan, que
mostra a corrupção nos sindicatos americanos.
Na Inglaterra, a primeira
ministra Margaret Thatcher teve de usar “Mãos de Ferro” para recuperar a
economia Britânica.
É uma pena ver um partido
que nasceu com uma boa proposta democrática se corromper ao assumir o poder!
Givaldo Soares
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