quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A VINGANÇA DO SENADOR ROBERTO CAMPOS


Em 1980, foi fundado o Partido dos Trabalhadores (PT).

Era o partido da ética, da moralidade e da justiça social. Muitos acreditaram nesta proposta, inclusive os trabalhadores, seus patrocinadores.

Na sua fundação o partido contou também com a Igreja Progressista e os intelectuais da Academia.

O Senador Roberto Campos(Cuiabá/17.04.1917-Rio de Janeiro/09.10.2001), liberal de carteirinha, era duramente criticado pelo partido. Mas, com sua verve e ironia, assim definiu o PT:

“Partido dos Trabalhadores que trabalham, mas não estudam; dos intelectuais que estudam, mas não trabalham e dos sindicalistas que nem trabalham nem estudam”.

O PT, hoje, está no banco dos réus com alguns de seus membros ameaçados de prisão por roubo.

O partido fez a pior privatização que existe: A privatização do Estado e de seu aparelhamento, com a finalidade de se manter no poder por tempo indeterminado. Tudo isso em função de ter predominado na sua direção a ala sindical, a menos preparada intelectualmente, e a mais viciada no “jeitinho e na lei de Gerson”...

O sindicalismo tem uma tradição de corrupção muito forte, não apenas no Brasil.  Um bom exemplo é o filme: “Sindicato de Ladrões”, de Elia Kazan, que mostra a corrupção nos sindicatos americanos.

Na Inglaterra, a primeira ministra Margaret Thatcher teve de usar “Mãos de Ferro” para recuperar a economia Britânica.

É uma pena ver um partido que nasceu com uma boa proposta democrática se corromper ao assumir o poder! 
         
Givaldo Soares

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