As palavras têm vida e alma. Elas podem ser imponentes, cheias de grandeza, ou simples, que não dizem quase nada. Algumas estão relacionadas com a própria corrupção.
Temos no Brasil, hoje, duas palavras de profunda importância: Uma para o bem, que nos leva ao futuro, e outra que vem de um passado longínquo, que nos leva para o mal, e faz parte de nossa pequenez e nosso egoísmo político.
A primeira é a palavra sustentabilidade e a segunda é patrimonialismo.
A sustentabilidade vai além de cuidar do meio ambiente. É, sobretudo, cuidar do outro, das pessoas, de ser transparente e ético. Já no patrimonialismo, o Estado está a serviço da elite política, econômica e militar. É a característica onde se misturam o interesse público e o privado. Onde o dinheiro da viúva não é meu nem teu, é nosso.
É o jeitinho brasileiro, é o arrumadinho.
No Brasil o patrimonialismo foi implantado pelo Estado colonial português, quando da distribuição de títulos de terra aos senhores, com poderes absolutos. Assim, o patrimonialismo no Brasil tornou-se cultural.
Daí a explicação de tanta corrupção, com a promiscuidade entre a atividade pública e a atividade privada.
Patrimonialismo é uma tragédia em nosso país. Sustentabilidade é a nossa esperança!
Givaldo Soares (Cirurgião Dentista e Cidadão Brasileiro)
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