quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A ELITE POLÍTICA E AS REFORMAS ESTRUTURAIS



Quando olhamos a elite política do Brasil de hoje, e comparamos com a dos anos 50, temos a dimensão do nosso problema, para fazer as reformas estruturais de que o Brasil precisa.
Nos anos 50, a elite política era composta de: Getúlio Vargas; Juscelino Kubitschek; Carlos Lacerda; Santiago Dantas; Afonso Arino de Melo Franco; Milton Campos; Franco Montoro; Luís Carlos Prestes; Plínio Salgado; Agamenon Magalhães; Etelvino Lins; Tancredo Neves; Oswaldo Aranha; Otávio Mangabeira, Roberto de Oliveira Campos, Aluízio Alves e Djalma Marinho.
Esta elite intelectual e política estava agrupada em três principais partidos: União Democrática Nacional/UDN, Partido Social Democrático/PSD e Partido Trabalhista Brasileiro/PTB.
A Revolução de 1964, feriu de morte a democracia brasileira, quando extinguiu todos os partidos políticos, e criou um bipartidarismo. Na lógica dos generais, era mais fácil manipular o poder com menos partidos.
Infelizmente, a democracia brasileira nunca mais foi a mesma. Hoje, temos trinta e cinco partidos, sendo trinta de aluguel...
Esta reflexão sobre a elite política dos anos 50, vem da necessidade de uma reforma e projeto de longo prazo para o Brasil, e que ainda não foi realizado.
Mas como realizar esse sonho? Com: José Sarney; Lula da Silva; José Dirceu; José Genuíno; Romero Jucá; Henrique Alves; Sérgio Cabral; Michel Temer; Moreira Franco; Robson Farias; Raimundo Padilha; Aécio Neves; Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Fernando Collor de Melo?
Para reformar o País, além de uma elite política de alto nível, precisamos de uma visão de mundo mais pragmática e menos ideológica, pois só assim poderemos fugir do populismo político que arrasou a América Latina.
Eis os países que deram certo na Europa do pós-guerra: Na Alemanha, com Konrad Adenauer; na França, General Charles de Gaulle; na Inglaterra, Winston Churchill - exemplo até hoje, com sua vitória contra os nazistas.
Outros exemplos são: a Coréia do Sul e o Japão, com destaque para a China, país subdesenvolvido e faminto em 1949, quando Mao-Tse-Tung assumiu o poder, sendo hoje, a segunda potência do mundo, graças às reformas realizadas por Deng Xiao-Ping, que fez as quatro modernizações, em 1980.
Para não entrar em outras considerações, vejam este exemplo emblemático: Em 1972, o PIB do Brasil era um pouco superior ao da China. Eis, hoje, a situação dos dois países em termos do PIB: China - 11,2 trilhões; Brasil - 1,796 trilhões, dados de 2016.
Agora, que o mundo entra na economia digital, onde predominam: a inteligência artificial; a pesquisa pura e aplicada; a inovação; a produtividade; o planejamento e a gestão, o Brasil precisa acordar para não ficar para trás, como está ocorrendo hoje.
Precisamos desmentir o sociólogo Francês/Belga Claude Lévi Strauss, que disse:
- O Brasil vai sair da barbárie para a decadência, sem conhecer a civilização!
Givaldo Soares
Cidadão Brasileiro - Cirurgião Dentista